2022

Serra do Sudeste

23 a 26 de fevereiro

Minha última semana de férias ainda proporcionou uma expedição à Serra do Sudeste, intenção de longa data. No dia 23 fui até Minas do Leão para estar com meus tios. No dia 24, cedo, rumei para o sul em linha reta, por estradas vicinais, indo dar na localidade de Quitéria, município de São Jerônimo. Na foto acima, um entroncamento antes do Balneário Ponte de Arame. Quitéria era um nome que ouvi muito na minha infância, visto ser um entreposto entre Dom Feliciano e a Região Carbonífera. Meu pai deve ter passado por ali muitas vezes. São moradias esparsas e o que caracteriza o centro da comunidade é a igreja, o cemitério, o posto de saúde, o salão comunitário e o CTG. Dali segui para Cerro Grande do Sul, passando ao largo do Cerro do Capitão, que pelos meus cálculos, é a elevação proeminente do Escudo Riograndense. Para um futuro reconhecimento do local, deixo aqui o seguinte registro: no meu almoço, interagi com trabalhadores locais, e um deles me mostrou fotos do cume do cerro. Lá existe uma torre onde um vigia observa os florestamentos em derredor para identificar se há focos de incêndio.

Atravessado o Escudo, fui parar em Tapes. Feito os registros com o drone ao largo do Clube Náutico, fui passar umas horas na Praia do Pinvest. Não tendo reservado hospedagem para passar a noite, achei por bem adiantar o percurso e fui para Camaquã. Consegui um hotel por R$ 70,00 e fiquei bem acomodado. No dia seguinte, dia 25, segui em direção à Chuvisca (logo depois de sair do perímetro urbano de Camaquã, tentei fotografar a Barragem do Arroio Duro, mas a serração não deixou). Segui até meu destino final que era Dom Feliciano, local de nascimento da minha vertente Wisniewski. Conheci o Museu do Imigrante Polonês, fiz contatos para obter documentos dos antepassados, almoçei no Comis&Bebis e de tarde já segui em direção à Encruzilhada do Sul pela RS350.

Antes de Encruzilhada desviei para o Norte afim de passar pelo Passo da Cachoeira e curtir um pouco o torrão que me viu nascer. Ainda na sexta cheguei até o interior de Rio Pardo e no sábado de manhã retornei para Santa Cruz. Na foto abaixo, coxilhas próximas ao Cerro do Roque.

Pedra Mole

19 de fevereiro

Estando em São Lourenço do Sul com a família e de férias, não pude deixar de me extender até além dos limites da cidade, para ir conhecer a Pedra Mole (foto acima). Trata-se de um afloramento de Silte bem consolidado e de origem clástica. Em outras palavras, uma pedra de argila, que adquire a coloração clara devido aos grãos de quartzo que a compõem.

A expedição tomou as primeiras horas da manhã do sábado e foram percorridos 14,8km (ida e volta) até próximo da desembocadura do Rio Camaquã. Conforme foto seguinte, foi feito uma tentativa de fotografar uma faixa de ilhas de areia que se projetam para o interior da lagoa, mas o reflexo do sol atrapalhou.

Baixo Jacuí

9 de janeiro

Com a intenção de recolher registros para o TCC que estava em curso, no segundo final de semana do novo ano fui com o Luciano dos Santos até a Região Carbonífera, e na valta fizemos o trajeto por General Câmara - Vale Verde. Os alvos eram a Barragem de Amarópolis (foto acima) e o Balneário de Monte Alegre (foto abaixo). No primeiro, constatamos que as comportas da barragem continuam em manutenção, desde 2019. Enquanto isto, não há calado suficiente para usar a eclusa e não há transporte fluvial. A responsabilidade é do Governo Federal, diferente do que eu pensava. O Balneário de Monte Alegre, é, por sua vez, um exemplo de como era o leito do Jacuí antes da extração mineral. A areia faz o assoreamento do leito, porém, protege as barrancas da erosão. Visto que os atores envolvidos não conseguem chegar a um meio termo, a extração do mineral é mais prejudicial do que benéfica para o ecossistema do rio.

Esta foi também a ocasião para testar o novo drone, o Hubzan Zino Mini Pro.